Desamparada cai...

Sei a cor da chuva. É escura no Inverno, quando o coração é frio e a solidão atormenta.
É tépida quando é vazia. Repleta de nada que ocupa coisa nenhuma.
É de cor cinzenta quando traz nuvens que se empurram e turbulentas chicoteiam-se.
A chuva é lilás nos dias de morte Trazem dor carregada de lágrimas.
É verde musgo nos dias de pouca sorte, fazem escorregar os incautos num torbilham de desgostos.
São amarelas as gotas nos dias em que apenas existem. Acompanham a parvoíce humana nos dias em que não desiste.
É vermelha a chuva quando cai do sol nos dias quentes de verão. Como o fogo, queima a pele ao suicidar-se no chão.
Azul é a água da chuva quando acaba o amor e a estupidez real abate, pesada, os amantes abandonados.
Nenhuma… Nenhuma é a cor da chuva quando, natural, brota da Natureza e percorre, normal, as direcções da empresa. A ode do mistério que desce do céu, em pressa, até à Natureza, abate-se sobre o homem e desaparece sem rasto e em beleza.
É tépida quando é vazia. Repleta de nada que ocupa coisa nenhuma.
É de cor cinzenta quando traz nuvens que se empurram e turbulentas chicoteiam-se.
A chuva é lilás nos dias de morte Trazem dor carregada de lágrimas.
É verde musgo nos dias de pouca sorte, fazem escorregar os incautos num torbilham de desgostos.
São amarelas as gotas nos dias em que apenas existem. Acompanham a parvoíce humana nos dias em que não desiste.
É vermelha a chuva quando cai do sol nos dias quentes de verão. Como o fogo, queima a pele ao suicidar-se no chão.
Azul é a água da chuva quando acaba o amor e a estupidez real abate, pesada, os amantes abandonados.
Nenhuma… Nenhuma é a cor da chuva quando, natural, brota da Natureza e percorre, normal, as direcções da empresa. A ode do mistério que desce do céu, em pressa, até à Natureza, abate-se sobre o homem e desaparece sem rasto e em beleza.